quarta-feira, 4 de maio de 2011

De onde vem a Energia Eletrica ?

                                         “A ENERGIA TEM TAMANHO” 


O homem busca incansavelmente por fontes alternativas miraculosas de energia, mas sem se aperceber que a energia tem tamanho limitado, enquanto você suga energia de uma fonte não é possível tirar de outra, exemplo: o petróleo, a maior fonte de energia que dispomos no momento tem dia para acabar, então o homem já procura outras fontes, mas ao se deparar com suas limitações com certeza vai chegar a esta conclusão, a energia elétrica é gerada através de algumas fontes, Usinas hidrelétricas, cata-ventos (eólicas), as termoelétricas e mais algumas fontes menores de energia, como Nucleares e oscilatórias, mas o que o homem ainda não conseguiu entender é que o planeta é mantido através de energias magnéticas que para que se mantenha o equilíbrio físico da terra é preciso limitar a energia elétrica, para que não interfira nos movimentos naturais do planeta, estamos a beira do limite aceitável de geração de energias, acima disso a terra entrará em colapso interferindo inclusive no nível consencial dos humanos, proporcionando a estes uma desordem de pensamentos, a loucura se tornara uma constante, pois ao desviarmos o fluxo de energia que mantém este planeta estável, estaremos proporcionando a nós mesmos dias de confusões mentais, para que isso tenha um desfecho menos caótico deveremos diminuir consideravelmente o numero de aparelhos elétricos em nossos lares.
Para que você entenda melhor:
A terra tem um tamanho limitado,
Um peso limitado,
Uma atmosfera compatível, então fica fácil você analisar, para cada metro cúbico de oxigênio existe um calculo matemático ( equação), que leva a quantidade de energia que o planeta consegue gerar, independente da fonte, acima disso tudo pode acontecer em termos de desequilíbrio.
O homem acima de tudo precisa acreditar nas limitações de seu habitat, para poder respeitá-lo e viver com que lhe é oferecido!!!O que escrevi não é uma verdade absoluta, é uma teoria que desenvolvi através de pesquisas e observações, portanto é passivel de questionamentos.


EDSON MILTON RIBEIRO PAES

Essa tal energia.

O que é energia? Essa pergunta renderia horas de discussão para físicos e químicos, mas o fato é que essa tal energia exerce um papel fundamental em nossas vidas, desde nossos primeiros passos neste mundo, com, por exemplo, a descoberta do fogo a aproximadamente 500.000 anos antes de Cristo. Desde então, a forma como exploramos nossas fontes tem passado por profundas e constantes transformações e, hoje, chegamos a um ponto em que precisamos tomar um rumo mais sustentável.
Nossas principais fontes de energia hoje são os combustíveis fósseis. No entanto, contesta-se cada vez menos o fato de que esses combustíveis estão se esgotando. Segundo estimativas, as reservas mundiais de petróleo só seriam suficientes por, aproximadamente, 41 anos. Além disso, o uso excessivo que se faz dos combustíveis fósseis é responsável pela maior parte das toneladas de gases do efeito estufa lançados a cada ano na atmosfera.
Há, portanto, a necessidade de se recorrer a fontes alternativas de energia, já que uma provável crise energética afetaria negativamente a economia global, pois das matrizes energéticas dependem as indústrias e suas máquinas, o transporte e as pessoas, cada vez que ligam um computador, uma televisão ou seus carros para irem ao trabalho.
O Brasil, no entanto, pode ser uma exceção à regra que diz que todos os países serão afetados por uma crise. Depois dos combustíveis fósseis, nossa principal matriz energética são as hidrelétricas e, desde os anos 70, com a primeira crise do petróleo, temos um combustível alternativo a este: o álcool. Além disso, há uma expectativa muito grande em torno do nosso biodiesel. Até mesmo em energia nuclear, onde nossa tecnologia ainda apenas engatinha, o Brasil tem considerável importância: é um dos países que dominam o enriquecimento de urânio, combustível das usinas nucleares. Essa fonte de energia pode ser uma alternativa para países desenvolvidos que já a dominam, por ser limpa no que diz respeito à emissão de gases poluentes.
Conclui-se, portanto, que o uso de fontes alternativas de energia, limpas e renováveis, será a solução à qual cada vez mais nações vão recorrer, levando-se em conta a escassez dos combustíveis fósseis, utilizados em larga escala atualmente, e a necessidade de se diminuírem as emissões de gases poluentes e a produção de resíduos tóxicos, com questões ambientais, como, por exemplo, o aquecimento global, cada vez mais em evidência. Tudo isso trará consequências que fornecerão economicamente países emergentes como o Brasil, de quem as nações comprarão tecnologia de produção de energia alternativa, limpa e renovável.

Produção de energia no Brasil: para quê e para quem?

No Brasil, desde o começo do regime militar, iniciou-se a construção de grandes barragens, com o objetivo de gerar energia para que o Brasil pudesse crescer economicamente. Esse era o grande discurso do governo militar.
O Brasil, nesse momento histórico, intensificava seu processo de industrialização, e precisava de muita energia para que as indústrias funcionassem a todo vapor.
A primeira grande barragem construída no Brasil foi Itaipu, no rio Paraná. Essa barragem atingiu mais de 60 mil pessoas, expulsando de suas terras os camponeses que dali tiravam seu sustento.
Itaipu também era chamada de binacional, pois pertencia ao Brasil e ao Paraguai. Hoje, no Brasil, segundo o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), são mais de um milhão de pessoas expulsas de suas terras com a construção de grandes barragens, tanto para gerar energia como para o consumo humano. Violando os direitos dessas populações atingidas diretamente, por esse modelo energético brasileiro, a cada 100 atingidos, 70 desses, até hoje, não recebeu nenhum tipo de indenização.
Assim, essa forma de produção de energia tem trazido vários problemas sociais e ambientais.
O próprio governo Lula reconhece a dívida social que o estado brasileiro tem com essas populações atingidas, pois esses megaprojetos falam em nome do progresso e do desenvolvimento que, até agora, não chegaram para a camada mais pobre da sociedade brasileira. Essa forma de produção de energia, a hidroelétrica, é a mais barata, porém, nós brasileiros, pagamos a quinta maior tarifa do mundo.
Sendo assim, temos como objetivo, neste trabalho, analisar as seguintes questões: Será que esse progresso é para o povo brasileiro? Essa energia está a serviço de quem?

''HORA DO PLANETA''

                                       



26/03 às 20:30 milhares de pessoas participaram individualmente desse 'projeto'.
Consiste em cada um desligar todas as luzes de sua casa, parar de usar qualquer coisa que consuma energia elétrica.
Veje detalhes em: http://www.farolcomunitario.com.br/meio_…

O Youtube também está dentro !! Veja um vídeo e conscientize-se:
http://www.youtube.com/watch?v=n8Zz4rWc7…

O Mundo que queremos \0/ \0/ \0/ \0/


Um Mundo Melhor


Uma vez teve um incêndio na floresta

E os animais fugiam sem parar

E o leão, na confusão, franziu a testa

Quando viu o beija-flor ficando lá

Indo ao rio e pegando em seu biquinho

Um pouquinho d’água pra jogar

No incêndio, bem maior que passarinho

E o leão se interessou em perguntar


Por que é que você está fazendo isso

Se esse fogo é muito grande pra você?

Faço isso por que essa é a minha parte

Eu lamento que você não quer fazer


Esse exemplo de responsabilidade

Cada um de nós devia ter

Bastam gotas de boa vontade

Pra que a gente possa então fazer


Um mundo melhor

Pro futuro não ser mais apenas utopia

Pra se realizar a cada dia

Pra que os nossos pais

Não tenham mais preocupações

Pra todas as tribos, raças e nações


Mais pra maioria, menos para minoria

A melhor maneira de fazer democracia

Pra que todos possam ter a sua liberdade

Liberdade mais sem irresponsabilidade


Onde a gente não precise mais pedir ajuda

Onde tudo pra melhor o tempo todo muda

Pra gente só viver o e não fazer mais guerra

Pro seres vivos, habitantes do planeta Terra


Pr’aqueles que trabalham para um novo mundo

Onde não exista medo nem por um segundo

Há onde ninguém mata pra matar a fome

Pros de bem, e pro bem dos homens


Pra consciência dos que tem tudo nesta vida

Pra quem não tem nada, nem um prato de comida


Um mundo melhor.


(Música de Cristina mel )

terça-feira, 3 de maio de 2011

Fontes de Energia do Mundo

A principal fonte de energia existente hoje é o petroleo, mas além de não ser renovável, e ser um dos pricipais responsaveis pelo efeito estufa o petróleo ainda será motivo de muitas guerras e conflitos entre os paises, principalmente aqueles paises que dependem muito dessa fonte energetica como os Estados Unidos, os paises do oriente médio e varios outros. Por isso diversas naçoes do mundo inteiro estao investindo muito dinheiro em projetos que utilizaram as fontes de energia alternativa como a energia solar, a energia eolica, a energia geotermica, o biodiesel, a energia obtida atraves do hidrogenio, a energia das mares, o etanol e a biomassa. Essas fontes de energia alternativas citadas sao as mais abordadas em projeto para uma menor contribuiçao para o aquecimento da Terra e tabem para tentar alcançar cada vez mais uma independencia com relaçao ao petroleo. Explicarei algumas dessas energias alternativas.
biomassa: utiliza materia de origem vegatal para produzir energia (bagaço de cana-de-açucar, alcool, madeira, palha de arroz, oleos vegetais etc)
energia solar: utiliza os raios solares para gerar energia oferece vantagens como: nao polui, é renovavel e existe em abundancia. A desvantagem é que ainda nao é viavel economicamente, os custos para a sua obtençao superam os beneficos.
energia eolica: é a energia gerada atraves da força do vento captado por cata-ventos. Suas vantagens sao: é abundante na natureza intenso e regular e produz energias a preços relativamente competitivos.
etanol: é produzido principalmente a partir da cana-de-açucar, do eucalipto e da beterraba. Como energia pode ser utilizado para fazer funcionar motores de veiculos ou para produzir energia eletrica. Suas vantagens sao: é uma fonte renovavel e menos poluidora que a gasolina.
biodiesel: o biodiesel substitui total ou parcialmente o oleo diesel de petroleo em motores ciclo diesel automotivos. Vantagens: é renovavel, nao é poluente. desvantagens: grande quantidadde de glecerin é queimada , e ha o esgotamento do solo.

Como a Energia e Gerada no Brasil


Com 87% da sua matriz energética provenientes de hidroelétricas, o Brasil está à beira de um colapso, devido ao baixo nível dos reservatórios nas usinas do Sudeste, pois esse tipo de fonte de energia depende das chuvas. O resto da energia é produzido pelas centrais termoelétricas (10%) e pelos reatores das centrais nucleares de Angra dos Reis (2%). Mas a situação caótica, explicam analistas, se deve principalmente à falta de investimentos no setor. 

A falta de interligação do sistema de transmisão em todo o país é apontada por especialistas do setor como a principal causa da crise energética atual. "Está sobrando energia no Sul e faltando no Sudeste, a interligação resolveria o problema sem racionamento", disse o superintendente de comunicação de Itaipu, Helio Teixeira. 

Do Sul, com um sistema de transmissão mais eficiente, seria possível receber uma expressiva contribuição da Companhia Paranaense de Energia (Copel), que mesmo em processo de privatização, tem prosseguido com projetos importantes de aumento de geração. A Copel possui participação na usina de Machadinho, já em operação, que gera 1,140 mil mw, e planeja para 2006 a entrada em operação da hidrelétrica de Campos Novos, com capacidade de 880 mw, e uma termelétrica de 480 mw para entrar em operação em outubro de 2002. 

Além disso, a maior potência hidroelétrica instalada está na bacia hidrográfica do Paraná, no Centro Sul do país. A maior potência hidroelétrica do país encontra-se na Amazônia, ou seja, nas duas bacias hidrográficas presentes nessa região - a Amazônica e a do Tocantins, garantindo que o Norte também não fique às escuras. 

Importação - Uma saída para a crise energética no Brasil pode estar nos demais países sul-americanos. Segundo estudos do governo, as possibilidades para o suprimento de energia sul-americana poderiam incluir novas linhas de transmissão no sul do País, principalmente da Argentina, e mesmo novos acordos com os países vizinhos. A principal vantagem seria o custo relativamente reduzido dessa energia.

O projeto Mercosul, fechado pelo governo do Paraná com a Argentina, prevê a importação de 3 mil megawatts de energia da Argentina, além de 20 milhões de metros cúbicos/dia de gás boliviano, que também alimentará a termoelétrica argentina. No Brasil, a energia será importada e comercializada pela Copel, que também será responsável pela construção da linha de transmissão de 600 quilovolts de Puerto Iguazu, na Argentina, até Embu-Guaçu (SP).

Como funcionam as fontes de energia e seus custos
As hidrelétricas produzem energia através de geradores movidos a força hidráulica (quedas d’água). As termelétricas, através de geradores acionados por aquecimento, utilizando-se combustíveis fósseis, como o petróleo e o carvão. E as nucleares produzem energia através de geradores movidos por aquecimento obtido a partir de minerais atômicos, como urânio e o tório.

A termelétrica apresenta o mais baixo custo de implantação, embora sua manutenção seja cara. Já a hidrelétrica apresenta maiores problemas com relação ao porte de energia produzida, pois nem sempre as áreas onde as usinas podem ser instaladas estão próximas aos mercados consumidores, e a intensidade da energia se perde à medida que a distância das usinas geradoras aumenta. A usina nuclear tem um alto custo tecnológico, além dos riscos em se utilizar minerais atômicos para gerar energia.

Usinas de Angra


Angra 1 é a primeira das usinas nucleares que deu origem à Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto. Os reatores de potência são maiores e se destinam à produção de energia para a movimentação de navios, submarinos, usinas átomo-elétricas, etc. A primeira usina átomo-elétrica brasileira está situada na Praia de Itaorna, em Angra dos Reis, Rio de Janeiro. Foi a primeira usina do programa nuclear brasileiro que atualmente conta também com Angra 2 em operação, Angra 3 em construção e mais duas novas usinas a serem construídas na região Nordeste, conforme o planejamento da Empresa de Pesquisa Energética - EPE.
Angra 1 teve sua construção iniciada em 1972, tendo recebido licença para operação comercial da Comissão Nacional de Energia Nuclear- CNEN em dezembro de 1984. É uma usina tipo PWR (Pressurized Water Reactor) onde o núcleo é refrigerado por água leve, desmineralizada. Foi fornecida pela Westinghouse, e é operada pela EletronuclearTem potência de 657 MW e no ano de 2008 produziu 3.515.486 MWh (Eletronuclear).
Angra 2 é a segunda das usinas nuclerares que formam o Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, tendo entrado em operação no ano de2000.
É uma usina do tipo PWR - Pressurized Water Reactor, com o núcleo refrigerado a água leve desmineralizada. Foi fornecida pela Siemens - KWU da Alemanha, no âmbito do Acordo Nuclear Brasil-Alemanha e é operada pela Eletronuclear. Com potência nominal de 1300 MW (aproximadamente 50% do consumo do Estado do Rio de Janeiro), produziu no ano de 2008 um total de 10.448.289 MWh. 
Em abril de 2008 Angra 2 alcançou a marca de 80 milhões de MWh produzidos desde sua entrada em operação.

Angra 3 é a terceira das usinas nucleares que deu origem ao Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, localizada na Praia de Itaorna e que está em fase de instalação. Como de Angra 2, Terá um Reator de água pressurizada (Pressurized Water Reactor), potência de 1.350 MW, e projeto da Siemens/KWU, atual Areva NP.[1] Após ter tido sua construção paralisada nos anos 80, foi anunciada a retomada de seu desenvolvimento a partir de Setembro de 2008, segundo o Ministro de Ministério de Minas e EnergiaEdison Lobão.


Energia Nuclear no Brasil



O Brasil tem um programa amplo de uso de energia nuclear para fins pacíficos. Cerca de 3 mil instalações estão em funcionamento, utilizando material ou fontes radioativas para inúmeras aplicações na indústria, saúde e pesquisa. No ano passado, o número de pacientes utilizando radiofármacos foi superior a 2,3 milhões, em mais de 300 hospitais e clínicas em todo o país, com um crescimento anual da ordem de 10% nos últimos 10 anos.
Novos ciclotrons, que permitem a produção de radioisótopos para o uso de técnicas nucleares avançadas, foram instalados em São Paulo e no Rio de Janeiro – a CNEN irá instalar, nos próximos anos, ciclotrons em Belo Horizonte e Recife, para tornar disponível essa tecnologia à população dessas regiões.
A produção de radioisótopos por reatores também tem aumentado, graças à modernização dos equipamentos e da melhoria dos métodos de produção.
Novas técnicas de combate ao câncer, com maior eficácia e menos efeitos colaterais, têm surgido, fazendo aumentar a procura pelos radiofármacos, de forma que a demanda sempre supera a produção brasileira. O uso de técnicas com materiais radioativos na indústria tem aumentado com a modernização dos equipamentos importados e com a sofisticação das técnicas de controle de processos e de qualidade.
A demanda por controle de qualidade leva a indústria a utilizar cada vez mais os processos de análise não destrutiva com radiações.
Na área de geração de energia, o Brasil é um dos poucos países do mundo a dominar todo o processo de fabricação de combustível para usinas nucleares. O processo de enriquecimento isotópico do urânio por ultracentrifugação, peça estratégica dentro do chamado ciclo do combustível nuclear, é totalmente de domínio brasileiro.
Hoje, o combustível utilizado nos reatores de pesquisa brasileiros pode ser totalmente produzido no país.
Entretanto, comercialmente ainda fazemos a conversão e o enriquecimento no exterior. As reservas brasileiras de urânio já confirmadas são de 300 mil toneladas e estão entre as seis maiores do mundo. Em termos energéticos, mesmo com apenas uma terça parte do país prospectado, essas reservas são da mesma ordem de grandeza daquelas atualmente existentes em petróleo e seriam suficientes para manter em funcionamento 10 reatores equivalentes aos existentes – Angra 1 e Angra 2 – por cerca de 100 anos. O funcionamento dessas duas usinas foi importante no período de falta de energia no Brasil.
O Ministério da Ciência e Tecnologia coordenou um grupo de trabalho encarregado de rever o programa nuclear e formular planos de médio prazo. O grupo apresentou um plano realista para ser executado em 18 anos e que objetiva o fortalecimento de todas as atividades, inclusive a aquisição de novos reatores para chegar em 2022 com, pelo menos, a mesma participação nuclear (4%) na matriz energética brasileira. A proposta encontra-se em análise na presidência da República.

As principais fontes de energia do Brasil

São: petróleo, água, carvão mineral, lenha e carvão vegetal, álcool, xisto e a energia nuclear. 

A fonte de energia mais importante para o Brasil é o petróleo, queexiste em quantidade insuficiente no país – apesar de algumasdescobertas recentes dessa riqueza mineral. Mais de 40% do total dopetróleo que consumimos é importado. Esse combustível fóssil é responsável por cerca de 35% do consumo nacional de energia. O gásnatural, que normalmente surge associado ao petróleo em certos terrenos sedimentares, participa com 0,6% desse consumo, sendo todo eleproduzido internamente


Formas de energia

Apesar de não se restringir a isso, a energia pode ser entendida como a capacidade de realizar trabalho, a capacidade de colocar as coisas em movimento, e movimento é algo fundamental no nosso dia-a-dia. As sociedades humanas dependem cada vez mais de um elevado consumo energético para sua subsistência. Para isso foram sendo desenvolvidos ao longo da história diversos processos de transformação, transporte e armazenamento de energia. Na realidade, em acordo com o expresso pela primeira lei da termodinâmica e pelos conceitos de energia interna eenergia térmica, só existem, além da energia pura radiante, duas formas de energia armazenadas em um sistema: a potencial e a cinética. No cotidiano entretanto estas acabam recebendo nomes específicos que geralmente fazem referência explícita à natureza do sistema envolvido no armazenamento ou às plantas industriais onde estas são levadas à transformação. Assim tem-se a energia hidráulica como sinônimo de energia potencial gravitacional ou mesmo cinética armazenada nas águas de uma represa hidroelétrica, que conforme o nome diz, cuida da conversão de energia "hidráulica" em energia potencial elétrica; a energia nuclear para a energia potencial associada à interação nuclear forte, ou até mesmo, em senso comum, para a energia elétrica produzida em termoelétricas cujas fontes de energia térmica sejam reatores nucleares; a energia eólicaassociada à energia cinética de movimento das massas de ar (ventos); a energia solar associada à radiação eletromagnética com origem no Sol e energia geotérmica associada à energia térmica do interior da terra. 


Salto São Francisco, no Paraná. A energia potencial é a energia associada a um determinado corpo devido àposição que este ocupa. A água no alto do paredão tem maior energia potencial do que quando encontra-se embaixo. A energia cinética é a energia associada ao movimento deste corpo: água em movimento possui energia cinética; parada, não. Há ainda a energia radiante, que permitiu que estafotografia fosse tirada.

Definição científica de energia

O conceito científico de energia só pode ser entendido mediante a análise de dois entes ou sistemas físicos em interação. Quando dois sistemas físicos interagem entre si, mudanças nos dois sistemas ocorrem. A interação entre sistemas físicos naturais dá-se, em acordo com os resultados empíricos, sempre de forma muito regular, sendo uma mudança específica em um deles sempre acompanhada de uma mudança muito específica no outro, embora estas mudanças possam certamente ser de naturezas muito ou mesmo completamente distintas.

Regularidades observadas na natureza expressam-se dentro da ciência mediante o estabelecimento das denominadas leis científicas. No que se refere à forma com que dois entes físicos interagem entre si, na busca da correta correlação entre as mudanças observadas nos sistemas viu-se a necessidade de estabelecer-se, para o correto cumprimento da tarefa, não apenas uma mas duas grandezas físicas primárias independentes, cada qual associada à uma lei de conservação própria, leis estas inerentes a todos os sistemas físicos e que combinadas, permitem a correta descrição dos mesmos. Tais grandezas físicas são denominadas energia e momento, e as leis científicas que as governam denominam-se respectivamente lei da conservação da energia e a lei da conservação do momento linearAo passo que o momento é uma grandeza vetorial, a sua contra-parte aqui descrita é uma grandeza escalar.

O Sol 

  O sol: fonte primária de energia. A energia solar é responsável por praticamente todos os processos naturais observáveis no planeta Terra. Da energia eólica associada a furacões à energia térmica no solo dos desertos ardentes, da energia cinética nas águas de um rio caudaloso à energia potencial presente no vapor de água nas nuvens, da energia elétrica em uma tempestade de raios à energia hidrelétrica, da energia fóssil à renovável, da energia que as plantas usam para crescer até a que usamos para viver, todas têm por fonte primária a energia solar. São raros os processos na superfície da Terra que não se ligam de alguma forma à energia solar.

     Fontes renováveis de energia impulsionam economia e geram empregos

Um estudo sobre os impactos das fontes renováveis de energia que acaba de ser concluído demonstrou que o aumento dos investimentos nessas fontes alternativas terá um efeito positivo sobre a economia e poderá criar um número significativo de novos empregos.
Fontes renováveis de energia impulsionam economia e geram empregosO estudo, que analisou o impacto das fontes renováveis de energia sobre a economia europeia, é o primeiro a verificar em alto nível de detalhamento os efeitos dos investimentos público e privado em energias limpas sobre a economia como um todo.

Impacto das energias renováveis sobre a economia

Os pesquisadores utilizaram diversos modelos econômicos para descobrir como as políticas de uso das fontes renováveis de energia afetam a economia e o emprego hoje, quais foram os seus impactos no passado, e como serão seus impactos no futuro, sobretudo em vista das exigências impostas pelas novas legislações, que impõem metas futuras para o uso das fontes renováveis de energia.

Os pesquisadores analisaram não apenas o próprio setor de energias renováveis, mas também o seu impacto em todos os setores da economia, incluindo os mercados convencionais de energia, o consumo doméstico e o setor de turismo, apenas para citar alguns.

A pesquisa comparou três cenários: um no qual os investimentos em fontes renováveis de energia são abandonados, outro nos quais eles são deixados ao ritmo comum do mercado, ou à própria sorte, e outro no qual esses investimentos são reforçados.

Os resultados mostraram claramente que é necessário que se invista mais nesses setores para se alcançar o potencial máximo de benefícios das energias limpas.

Tecnologias de energias renováveis

"O forte crescimento nos projetos de biomassa e nas fazendas solares em terra precisam ser mantidos, uma vez que são estas tecnologias as responsáveis pelos maiores efeitos de curto prazo na produção de energias alternativas, no emprego e no crescimento econômico," diz o estudo.

"Tecnologias mais inovadoras, como a solar fotovoltaica, a energia eólica em alto mar, a eletricidadede segunda geração exigirão maior suporte financeiro no curto prazo, mas são precisamente estas tecnologias que permitirão que se alcancem as metas futuras de uso de fontesde energia," prossegue a pesquisa. A Europa tem uma meta de uso de 20% de fontes renováveis de energia em 2020.

Energia na geração de empregos


O estudo descobriu que, deixado à própria sorte, o setor de energias renováveis não conseguirá atingir a meta de 2020 - nesse cenário, os dados indicam uma participação projetada de 14% em 2020 e 17% em 2030. No cenário de reforço de investimentos na área, os dados indicam 20% em 2020 e 30% em 2030.

Em termos de geração de emprego, os pesquisadores projetam um ganho entre 115.000 e 201.000 novos postos de trabalho em 2020 e entre 188.000 e 300.000 empregos em 2030, isto no cenário moderado. Já no cenário de fortes investimentos, os ganhos giram entre 396.000 e 417.000 empregos em 2020 e entre 459.000 e 545.000 novos empregos em 2030.
termossolar e os biocombustíveis renováveis

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Juntos podemos fazer um ''Mundo Melhor''.

Vamos optar Pelas Fontes de Energia Renováveis.


''Precisamos cuidar do nosso planeta afinal, nós moramos nele...'' 
      Nessa postagem vamos dar uma visão geral das fontes alternativas de energia elétrica: hídrica, térmica, nuclear, geotérmica, eólica, marés e fotovoltaica.




                                                        Energia hídrica   
  Nas usinas hidrelétricas, a energia elétrica tem como fonte principal a energia proveniente da queda de água represada a uma certa altura. A energia potencial que a água tem na parte alta da represa é transformada em energia cinética, que faz com que as pás da turbina girem, acionando o eixo do gerador, produzindo energia elétrica.
Utiliza-se a energia hídrica no Brasil em grande escala, devido aos grandes mananciais de água existentes.
Atualmente estão sendo discutidas fontes alternativas para a produção de energia elétrica, pois a falta de chuvas está causando um grande déficit na oferta de energia elétrica.
A maior usina hidrelétrica do Brasil é a de Itaipu (Foz de Iguaçu) que tem capacidade de 12600 MW




Energia térmica
Nas usinas termoelétricas a energia elétrica é obtida pela queima de combustíveis, como carvão, óleo, derivados do petróleo e, atualmente, também a cana de açúcar (biomassa).
A produção de energia elétrica é realizada através da queima do combustível que aquece a água, transformando-a em vapor. Este vapor é conduzido a alta pressão por uma tubulação e faz girar as pás da turbina, cujo eixo está acoplado ao gerador. Em seguida o vapor é resfriado retornando ao estado líquido e a água é reaproveitada, para novamente ser vaporizada.
Vários cuidados precisam ser tomados tais como: os gases provenientes da queima do combustível devem ser filtrados, evitando a poluição da atmosfera local; a água aquecida precisa ser resfriada ao ser devolvida para os rios porque várias espécies aquáticas não resistem a altas temperaturas.
No Brasil este é o segundo tipo de fonte de energia elétrica que está sendo utilizado, e agora, com a crise que estamos vivendo, é a que mais tende a se expandir.                                                                 



                                                   Energia nuclear
Este tipo de energia é obtido a partir da fissão do núcleo do átomo de urânio enriquecido, liberando uma grande quantidade de energia.
Urânio enriquecido - o que é isto? Sabemos que o átomo é constituído de um núcleo onde estão situados dois tipos de partículas: os prótons que possuem cargas positivas e os nêutrons que não possuem carga.
Em torno do núcleo, há uma região denominada eletrosfera, onde se encontram os elétrons que têm cargas negativas. Átomos do mesmo elemento químico, que possuem o mesmo número de prótons e diferentes número de nêutrons são chamados isótopos. O urânio possui dois isótopos: 235U e 238U. O 235U é o único capaz de sofrer fissão. Na natureza só é possível encontrar 0,7 % deste tipo de isótropo. Para ser usado como combustível em uma usina, é necessário enriquecer o urânio natural. Um dos métodos é “filtrar” o urânio através de membranas muito finas. O 235U é mais leve e atravessa a membrana primeiro do que o 238U. Esta operação tem que ser repetida várias vezes e é um processo muito caro e complexo. Poucos países possuem esta tecnologia para escala industrial.
 

Figura 2- Diagrama do reator de uma 
Usina Nuclear     
   O urânio é colocado em cilindros metálicos no núcleo do reator que é constituído de um material moderador (geralmente grafite) para diminuir a velocidade dos nêutrons emitidos pelo urânio em desintegração, permitindo as reações em cadeia. O resfriamento do reator do núcleo é realizado através de líquido ou gás que circula através de tubos, pelo seu interior. Este calor retirado é transferido para uma segunda tubulação onde circula água. Por aquecimento esta água se transforma em vapor (a temperatura chega a 320oC) que vai movimentar as pás das turbinas que movimentarão o gerador, produzindo eletricidade (fig. 2). Depois este vapor é liquefeito e reconduzido para a tubulação, onde é novamente aquecido e vaporizado.
No Brasil, está funcionado a Usina Nuclear Angra 2 sendo que a produção de energia elétrica é em pequena quantidade que não dá para abastecer toda a cidade do Rio de Janeiro.
No âmbito governamental está em discussão a construção da Usina Nuclear Angra 3 por causa do déficit de energia no país.

Os Estados Unidos da América lideram a produção de energia nuclear e nos países França, Suécia, Finlândia e Bélgica 50 % da energia elétrica consumida, provém de usinas nucleares.









                                                          Energia geotérmica
 
 

Energia geotérmica é a energia produzida de rochas derretidas no subsolo (magma) que aquecem a água no subsolo.
Na Islândia, que é um país localizado muito ao Norte, próximo do Círculo Polar Ártico, com vulcanismo intenso, onde a água quente e o vapor afloram à superfície (gêiseres- fig. 3) ou se encontram em pequena profundidade, tem uma grande quantidade de energia geotérmica aproveitável e a energia elétrica é gerada a partir desta.
 
 

Figura 3 -Geiseres
As usinas elétricas aproveitam esta energia para produzir água quente e vapor. O vapor aciona as turbinas que geram quase 3 000 000 joules de energia elétrica por segundo e a água quente percorre tubulações até chegar às casas. Nos Estados Unidos da América há usinas deste tipo na Califórnia e em Nevada. Em El Salvador, 30% da energia elétrica consumida provém da energia geotérmica.
  


                                                             Energia eólica
Os moinhos de ventos são velhos conhecidos nossos, e usam a energia dos ventos, isto é, eólica, não para gerar eletricidade, mas para realizar trabalho, como bombear água e moer grãos. Na Pérsia, no século V, já eram utilizados moinhos de vento para bombear água para irrigação.
A energia eólica é produzida pela transformação da energia cinética dos ventos em energia elétrica. A conversão de energia é realizada através de um aerogerador que consiste num gerador elétrico acoplado a um eixo que gira através da incidência do vento nas pás da turbina.
 
A turbina eólica horizontal (a vertical não é mais usada), é formada essencialmente por um conjunto de duas ou três pás, com perfis aerodinâmicos eficientes, impulsionadas por forças predominantemente de sustentação, acionando geradores que operam a velocidade variável, para garantir uma alta eficiência de conversão (fig.4). A instalação de turbinas eólicas tem interesse em locais em que a velocidade média anual dos ventos seja superior a 3,6 m/s.
Existem atualmente, mais de 20 000 turbinas eólicas de grande porte em operação no mundo (principalmente no Estados Unidos). Na Europa, espera-se gerar 10 % da energia elétrica a partir da eólica, até o ano de 2030.
Figura 4 - Vista de campo com equipamentos
modernos para aproveitamento da energia dos 
ventos (eólica).
O Brasil produz e exporta equipamentos para usinas eólicas, mas elas ainda são pouco usadas. Aqui se destacam as Usinas do Camelinho (1MW, em MG), de Mucuripe (1,2MW) e da Prainha (10MW) no Ceará, e a de Fernando de Noronha em Pernambuco.



                                                        Energia fotovoltaica
 
Figura 5 -  Painel solar fotovoltaico 
que usa energia da luz solar para
sustentar telefone celular público 
em local isolado na Austrália. 
A energia fotovoltaica é fornecida de painéis contendo células fotovoltaicas ou solares que sob a incidência do sol geram energia elétrica. A energia gerada pelos painéis é armazenada em bancos de bateria, para que seja usada em período de baixa radiação e durante a noite (fig. 6). A conversão direta de energia solar em energia elétrica é realizada nas células solares através do efeito fotovoltaico, que consiste na geração de uma diferença de potencial elétrico através da radiação. O efeito fotovoltaico ocorre quando fótons (energia que o sol carrega) incidem sobre átomos (no caso átomos de silício), provocando a emissão de elétrons, gerando corrente elétrica. Este processo não depende da quantidade de calor, pelo contrário, o rendimento da célula solar cai quando sua temperatura aumenta.
O uso de painéis fotovoltaicos para conversão de energia solar em elétrica é viável para pequenas instalações, em regiões remotas ou de difícil acesso. É muito utilizada para a alimentação de dispositivos eletrônicos existentes em foguetes, satélites e astronaves.
O sistema de co-geração fotovoltaica também é uma solução; uma fonte de energia fotovoltaica é conectada em paralelo com uma fonte local de eletricidade. Este sistema de co-geração voltaica está sendo implantado na Holanda em um complexo residencial de 5000 casas, sendo de 1 MW a capacidade de geração de energia fotovoltaica. Os Estados Unidos, Japão e Alemanha têm indicativos em promover a utilização de energia fotovoltaica em centros urbanos. Na Cidade Universitária - USP - São Paulo, há um prédio que utiliza este tipo de fonte de energia elétrica.
No Brasil já é usado, em uma escala significativa, o coletor solar que utiliza a energia solar para aquecer a água e não para gerar energia elétrica




                                                     Energia das marés
A energia das marés é obtida de modo semelhante ao da energia hidrelétrica.
 Constrói-se uma barragem, formando-se um reservatório junto ao mar. Quando a maré é alta, a água enche o reservatório, passando através da turbina e produzindo energia elétrica, e na maré baixa o reservatório é esvaziado e água que sai do reservatório, passa novamente através da turbina, em sentido contrário, produzindo energia elétrica (fig. 5). Este tipo de fonte é também usado no Japão e Inglaterra.
No Brasil temos grande amplitude de marés, por exemplo, em São Luís, na Baia de São Marcos (6,8m), mas a topografia do litoral inviabiliza economicamente a construção de reservatórios.
Figura 6  - Caixa de concreto por onde, no sobe 
e desce das marés, passa a água do mar cuja 
energia é aproveitada na geração de eletricidade